A historia do Abrigo de Montanha mais alto do Brasil, localizado no Parque Nacional do Itatiaia.

Com sua construção já concluída na primeira metade dos anos 50 do século passado, na gestão de Wanderbilt Duarte de Barros, o Abrigo Rebouças passou a ser o abrigo público mais alto do Brasil (altitude de 2350 metros), sendo um típico abrigo de montanha. Batizado como Rebouças desde a sua inauguração, homenageia o engenheiro civil, botânico e geólogo André Pinto Rebouças (1838-1898), pioneiro em vários temas, destacando-se como um combativo abolicionista e, à sua época, um dos maiores incentivadores para a criação de parques nacionais.
Próximo do abrigo, o represamento do Rio Campo Belo é parte de uma pequena hidrelétrica que por algum tempo forneceu energia ao mesmo, mas sem conseguir atingir a carga suficiente, vindo a ser desativada. Entre os anos de 1997 e 1998, mediante um cabeamento subterrâneo, o abrigo voltou a ter energia elétrica. Também naqueles anos foi instalado um sistema à gás para aquecimento de água, atualmente desativado.
Durante muitos anos, antes da construção do atual Posto Marcão, o abrigo serviu como posto de serviço dos funcionários do Parque, que ali permaneciam, normalmente, em escala de 15 dias, dividindo as instalações com os montanhistas, excursionistas, turistas e demais visitantes.
A mais recente obra de recuperação do abrigo ocorreu no final do ano de 2006, ocasião em que o Parque contou com o apoio da Academia Militar das Agulhas (AMAN), do Grupo Excursionista Agulhas Negras (GEAN) e da Associação de Guias de Montanha das Agulhas Negras (AGUIMAN) para realizá-la. Nesta reforma houve a retirada do fogão a lenha e da chaminé.
Atualmente, parte das instalações do abrigo ficam permanentemente reservada ao uso pelo Parque.